quinta-feira, 2 de abril de 2009

Brasil terá supercomputador de R$ 20 milhões para explorar petróleo


Em dois meses, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) espera receber a primeira remessa de um sistema computacional de alto desempenho que será utilizado para resolver desafios encontrados pela indústria petrolífera, principalmente no modelo de exploração em águas profundas. A capacidade máxima de 80 teraflops (cada teraflop representa um trilhão de cálculos por segundo) pode colocar esse sistema na lista das 500 máquinas mais potentes.

A supermáquina, que deve estar completa no final de outubro, faz parte da infraestrutura computacional da Rede Galileu de computação científica e visualização. Estão incluídas nessa divisão do projeto cinco instituições de ensino: Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coope-UFRJ), Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade de São Paulo (USP) e Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

A maior capacidade de cálculos (80 teraflops) será destinada à UFRJ. Segundo José Luis Drummond Alves, professor associado do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce) do Coope, os outros centros de pesquisa terão capacidade máxima de 20 teraflops cada. Ainda de acordo com ele, o investimento total na montagem dessa infraestrutura computacional foi de R$ 20 milhões, sendo R$ 12 milhões destinados à UFRJ.

Esse recurso financeiro, voltado ao sistema de computação e também à estrutura física para abrigá-lo, vem do investimento em pesquisa e desenvolvimento da Agência Nacional de Petróleo. As informações são do G1.

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